AMORES VAGOS
Amores vagos, cegos cavernosos...
Desértica miragem, num oásis...
Serpenteiam venais, vis, venenosos...
Destroem minhas tolas, frágeis bases.
Segredos que abortei, miraculosos,
A lua se transmuda em tantas fases...
Amores violentos, belicosos...
Sem nada do que pedes, nada fazes,
Que pretendes com tantas falsidades?
Emblemaste vertigens e polêmicas.
Não demonstraste tuas qualidades...
Virtudes escondeste, eram anêmicas.
Amores que me deste, restam trapos...
Das camas que dormimos, nem fiapos...
MARCOS LOURES
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