sábado, 14 de julho de 2012

AMORES VAGOS

AMORES VAGOS

Amores vagos, cegos cavernosos...
Desértica miragem, num oásis...
Serpenteiam venais, vis, venenosos...
Destroem minhas tolas, frágeis bases.

Segredos que abortei, miraculosos,
A lua se transmuda em tantas fases...
Amores violentos, belicosos...
Sem nada do que pedes, nada fazes,

Que pretendes com tantas falsidades?
Emblemaste vertigens e polêmicas.
Não demonstraste tuas qualidades...

Virtudes escondeste, eram anêmicas.
Amores que me deste, restam trapos...
Das camas que dormimos, nem fiapos...

MARCOS LOURES

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