sábado, 14 de julho de 2012

QUANDO ANDASTE ENTRE SERPENTES

QUANDO ANDASTE ENTRE SERPENTES


Amiga, quando andaste entre serpentes
Que formam estas plêiades doridas,
Adaga que prendeste entre teus dentes
Mostrando nesta força uma saída,
Em meio a tantas gentes maldizentes
Achaste a solução da despedida...

Agora em teu retorno, doce mel
Deixado após ferrões destas abelhas,
O brilho descortina-se no céu,
O fogo se faz manso, sem centelhas.
Trotando calmamente o teu corcel
Eu bebo a maciez que em mim espelhas.

O sonho que espalhaste continua;
Amiga sê bem vinda, a casa é tua.

MARCOS LOURES

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