Declínio
Rubras luas deitando sobre o sonho
Singrando o quanto sangra esta ilusão
E bêbado dos contos que virão
Traçando outro cenário onde me ponho,
Restauro o quando venha e decomponho,
Marcando a cada passo em mesmo não,
Levado por diversa dimensão,
Num âmago temível, mais medonho.
Lograsse melhor sorte no futuro
Ou nada do que possa configuro,
Levado pelas mãos de um vaticínio,
A farsa decomposta em novo enredo,
E quando outra vontade; em vão, concedo,
Entrego-me, deveras, ao declínio.
Marcos Loures
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