ESPERANÇA?
Ainda quando a vida se mostrasse
Diversa do que tanto imaginara,
Ascendo ao quanto pude em noite clara,
Porém já se prepara o velho impasse,
Enquanto a solidão é desenlace
Da luta quando muito desejara
A paz que se fizera agora rara,
Como é difícil dar diversa face!
Mergulho nos incêndios do que fomos
E rotas ilusões, fagulhas, gomos,
Somando nada e nada o quanto sobra?
Não quero imaginar novo cenário
E bebo do que fora imaginário
Cevando uma esperança feita em cobra.
Marcos Loures
Nenhum comentário:
Postar um comentário