sábado, 14 de julho de 2012

QUANTAS VEZES SOZINHO

QUANTAS VEZES SOZINHO

Amiga, tantas vezes fui sozinho
Em busca desta estrela que perdi,
Um pássaro se perde sem ter ninho,
Por isso, companheira, estou aqui,
Na busca deste afeto, teu carinho,
Felicidade sei que existe em ti.

Cansado de saber que nada vinha,
Adormeci meus sonhos sem remédio.
A sorte benfazeja que não tinha,
Distante não procura mais assédio.
Apenas solidão, velha vizinha,
Salva-me em versos tristes deste tédio.

Um sonho que trouxer felicidade
Apenas tão somente em amizade...

MARCOS LOURES

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