BÊBADO DE SAUDADE
Bêbado de saudade- quem diria –
Vou fechando boteco após boteco.
Noite raia, clareia um novo dia,
Passos trocando, paro tonto e breco.
Lembrarei do conhaque, de uma orgia?
Meus suores e lágrimas não seco.
Confundindo verdade e fantasia.
Percebo que inda estou com meu jaleco.
O meu nome estampado num crachá,
Lembrei de que hoje estou de sobreaviso.
Dane-se! Pois quem ama entenderá;
Rolando nas escadas, eu deslizo,
Saudade maltratando desde já.
Morrer agora é tudo o que eu preciso!
MARCOS LOURES
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