sábado, 18 de agosto de 2012

QUANDO ME CHAMAS

QUANDO ME CHAMAS

- Ouvindo a tua voz quando me chamas,
Qual fosse um chamamento angelical,
Neste calor imenso, imerso em chamas,
No fogo tão profano e sensual.
Deitando meu amor em tuas tramas,
Teu canto demoníaco, irreal....

Incoercíveis sonhos constelares,
Trazendo uma emoção em fanatismo,
No quanto desejei os teus luares
Mergulho sem temores teu abismo,
E bebo tanto sal em fundos mares
Do amor que traz carinho em traumatismo.

Teu corpo, um horizonte raro e vasto
Do amor que pretendia, impuro e casto...

MARCOS LOURES

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