MIRAGEM
Um tiro ou mesmo faca, a porta do passado
Trancada por quem sabe a senha e traz alado
O sonho e nesta queda Ícaro ressuscito
E brindo como blindo o quanto necessito,
Aprendo com o fim e sei ser escolado,
Vencendo o dia a dia e nada doutro lado
Somente o que se veja aonde tente o grito
Expresso sem saber o verso mais aflito,
E cada vez que busco o fim onde alimento
O medo não traria ainda o que fomento
Momento onde se vendo o canto onde resumo,
O lado desumano ou mesmo acerto o prumo
E curvo nesta estrada aonde capotagem
Transcende ao quanto venha e mostre tal miragem.
MARCOS LOURES
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