EM CAIS ATROZ
Atraco
meu saveiro em cais atroz
Depois de tantos anos, sem um norte,
Apenas desenhando em mim a morte
E dela se aproximam ledos nós,
Vagando sem saber o quanto após
Tentasse e na verdade não suporte
Deixando para trás o quanto corte
Matando este temor que sei feroz,
Imprevidente passo noite afora,
O mundo sem proveito me devora
E bebo cada gole em farta senda
Apresentando a falsa sensação
Dos dias que deveras moldarão
O quanto pude e a sorte não me atenda...
MARCOS LOURES
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