quinta-feira, 13 de junho de 2013

MEUS VERSOS


MEUS VERSOS

Num misto de terror e de alegria,
Percebo o fim da história; pobre vida.
Enfrento labirintos sem saída,
Tentando ver ao menos novo dia.

A madrugada escura, amarga e fria,
A carne mesmo viva, apodrecida,
Uma esperança morta e esvaecida,
No peito esta fatal hemorragia...

Selando o meu destino; eis o momento,
Aonde a morte serve como alento,
Silenciando o inútil cantador...

Meus versos, esquecidos nalgum canto,
Não quero nem suporto um falso pranto,
Nem mesmo um vão sorriso em meu louvor.


MARCOS LOURES

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