A
FÚRIA QUE TENTARA REPRESAR
Não
quero e nem pudesse mais domar
A
fúria que tentara represando
Num
tempo que viera em contrabando
Toando
outra cantiga, outro luar,
Vencido
pela sorte sem pensar
No
quanto me percebo desabando
E
nisso outro cenário sigo quando
As
mãos não poderiam mais lutar.
Sabendo
desde sempre destas frutas
Que
fossem renegadas a quem sonha,
A
vida se moldando ora bisonha
Encontra
no final quando relutas
As
mesmas ilusões, velhos sinais,
De
dias desvalidos ou banais...
MARCOS
LOURES
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