TORRENTES
Fazendo
da palavra o meu punhal
Arando
com mortalhas o que possa
Trazer
além do verme a velha fossa
Matando
uma lembrança atroz, fatal;
Restando
muito pouco, este ancestral
Cenário
se moldando enquanto adoça
A
fonte envolta em brumas, quando nossa
Verdade
se moldara em vão sinal.
Argutas
rapineiras, sempre voltam,
Os
olhos sem sentindo não escoltam
Os
sonhos mergulhando entre serpentes.
Os
dias se perdendo, apenas trago
A
tola sensação quisera lago
Agora
entremeado por torrentes...
MARCOS
LOURES
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