DAS
JANELAS
Jogado
das janelas deste hotel
O
corpo do que fora um sonhador
Envolto
pela sombra em despudor
Marcando
o que pudera seu papel,
O
verso mais audaz, mesmo cruel,
Vagando
feito em pluma, riso e dor,
Mesclando
o quanto houvera e sem valor
Bebendo
o rico brinde em sonho e fel.
Augúrios
e diversas ilusões
Enquanto
o corpo em solo tu expões
Abutres
já rondando a putrefeita
Carcaça
carcomida pelo intenso
Desejo
de poder além imenso
Seguir
o quanto em vão a alma deleita...
MARCOS
LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário