segunda-feira, 15 de julho de 2013

MEUS FANTASMAS



MEUS FANTASMAS

Meu mundo se mostrando em pária coração;
Desnudo os meus fantasmas companheiros
De farsas em momentos derradeiros
Vagando sem sentir qualquer noção,

Os dias entre tantos mostrarão
Mendigos entre ruas e puteiros
Os olhos da canalha, rapineiros,
Envoltos no favor que nega o pão,

Envelhecendo rápido demais,
O quanto se mostrara sem jamais
Evoluir demonstra o quanto tenho,

E bebo mais um cálice, veneno,
Buscando o quanto houvera tão pequeno
De um templo destruído de onde venho...


MARCOS LOURES

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