domingo, 14 de julho de 2013

REDEMOINHO



REDEMOINHO

Perdendo o quanto ainda persistisse
Da tola mocidade há tanto morta,
A vida sem sentido agora aporta
O quanto se quisera e permitisse,

O amor que imaginasse uma tolice
Mantendo ora fechada a velha porta
O quanto sou ou fora pouco importa,
O mundo noutro tom me contradisse,

Viceja tão somente a velha chaga
Enquanto na verdade quem me afaga
Adaga se escondendo, friamente...

A marca de uma luta inconcebível
Vestígios de outros tempos neste incrível
Redemoinho exposto em minha mente...

MARCOS LOURES

Nenhum comentário: