Antropofagia, a senda que percebo,
Fazendo do passado o quanto se presume,
A vida noutra fase e sei resume
O sonho se desfaz o rumo, meu placebo.
Viver a não traria alguma sorte,
Apenas respirando e nada mais,
Os olhos se desnuda em canibais
Os ossos desenhando. Conforte.
Calando a voz demais não me traria,
O peso é desejar, fragilidade...
A cena se promete a luta, a cada dia,
Insana do que veio, liberdade!?
E vivo sem sentido, ou mesmo tétrico.
Embora noutro rumo, sigo cético...
MARCOS LOURES
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