Quem faz da luta mera referência
Dos dias onde tanto desejara
Vencer a solidão desta seara
Marcada tão somente em vã ciência,
Não quero nem pudera a imprevidência
Da sorte mais atroz e mesmo amara,
Na farsa que este verso ora escancara
A luta toma toda a consciência,
Não posso acreditar que reste um sonho
Enquanto o dia a dia não componho
Senão nesta ilusão que desafio.
De tudo o que restara vivo em mim,
Acendo na verdade este estopim,
E vejo a pequenez deste pavio.
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