terça-feira, 15 de novembro de 2011

PENUMBRAS DA ALMA

PENUMBRAS DA ALMA

Nas tais penumbras de minh’alma eu vejo
Os olhos pálidos da minha dor.
Nas fímbrias prendes solidão; desejo
Então fugir, quero escapar. Apor

As mãos cansadas e sentir o beijo
Mais carinhoso ser teu beija-flor...
Fazer assim do amor, mais belo arpejo.
Nada quero sentir senão calor...

Quero todos segredos, confissões;
Nada dizer, nem precisar, sermões
Feitos dessa total cumplicidade...

Nossos carinhos, envolvendo a lua,
Sofreguidão, te perceber tão nua...
Transparências trazendo veleidade...

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