O quanto
No quanto se fez tanto ou nada mais
O manto sem promessa e proteção
Dos dias mais atrozes que virão
Verão novos diversos vendavais,
Os tempos mais audazes sem jamais
Ditar o quanto possa sim e não,
Quisera conceber a dimensão
Do todo que decerto revelais.
Não mais que sendo assim, ermo e vazio,
O todo noutro ponto eu desafio
E bebo cada gota do que fosse,
Gerando novamente o que não era
A senda se renova em primavera
E traz o quanto espera em agridoce...
LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário