Noites vagas
As tantas e diversas noites vagas
Encantas quando versas sobre o mundo
Que tanto se pudera e me aprofundo
Enquanto noutro canto em dor te alagas,
As traças carcomendo, as vis adagas,
O pleno coração de um vagabundo
Que possa se mostrar quando me inundo
Vencendo a solidão enquanto dragas,
O peso sobre as costas de quem tenta
Singrar este oceano em vã tormenta
E sabe do vazio que se faz,
O preço a se pagar não comportasse
A vida sem sentir o mesmo impasse
Matando em nascedouro a rude paz.
Loures
Nenhum comentário:
Postar um comentário