Ocaso
No ocaso feito em luta simplesmente
O quanto me prepara diz do fim
E o vento se desenha dentro em mim
Tomando num instante corpo e mente
O velho caminheiro de repente
Encontra no final o quanto assim
Pudera desde quando tolo eu vim,
E o mundo sem sentido se apresente,
Arcando com enganos, sou apenas
O quanto na verdade mais condenas
E sigo sem saber se existe porto,
Apresentando a queda ao fim de tudo,
O muito que me tramas desiludo
E sei do quanto possa quase morto.
Loures
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