Quem sou
O medo de saber quem mesmo sou
E o terminar do sonho envolto em cenas
Diversas das que tanto ora me acenas
Marcando o quanto possa e me restou,
Vivendo o muito ou pouco que restou,
As horas se mostrando quando apenas
As tramas entre tantas ditam plenas
As sortes que meu mundo desejou,
Não quero mais o brilho em falso tom,
O amor já não seria nada bom,
Somente a decadência desenhando,
E a morte que vislumbro após a queda,
Aos poucos dita o quanto se envereda
No passo mais atroz, rude e nefando...
Loures
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