Recompensas...
Na sorte mais diversa e mais aguda
Agruras entre engodos ritos marcas
E quando no final a vida abarcas
A morte se mostrara e se amiúda
Não quero que deveras mais me iluda
Os olhos entre fúrias, sortes parcas,
Ascendo ao que pudesse e se demarcas
A manta em minha pele atrela e gruda,
Nos bares e nos sonhos, cabarés,
A vida se mostrando de viés
E o gosto do conhaque e a noite imensa,
Apenas revivendo cada mágoa
Do quanto no vazio já deságua
O todo que pudera e recompensa.
Loures
Nenhum comentário:
Postar um comentário