domingo, 19 de fevereiro de 2012

Perene

Perene

Minhas cismas vagueiam, vão a esmo...
Confusas tempestades doidivanas...
Amor que se pretende ser o mesmo,
Não pode se esconder destas ciganas...

A sorte está lançada e tanto fere
Nem tento descobrir algum sentido
Vontade que decerto degenere,
Calado, minha ermida... vou perdido.

Os olhos embuçados negam céu...
Explodem meus amores, tantas cismas...
Não quero que ninguém, louco, me apene...

Vênus se distando do dossel
A vida renegando luzes, prismas,
Esperanças? Somente a dor. Perene...

Loures

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