Sentindo esse teu desdém,
Minha alma, mesmo arrasada,
Suplica: Queira-me bem,
Pois isto não custa nada...
Bem sei que nunca mais terei teus braços,
A dor que te causei não tem remédio...
Meus erros foram tantos e tão crassos
Desculpe se eu insisto em meu assédio.
Errante, pela vida, perco os passos,
E sei que estás cansada. Sou um tédio...
Mas quero que tu saibas destes laços.
Amor, o que será que mais impede-o?
As falhas cometidas? Meus enganos?
Ausência de teus lábios me matando...
Meus gritos solitários, desumanos...
Bem sei que não me queres, mas; porém,
Eu peço, com minha alma suplicando,
Me queira, pelo menos, algum bem...
Marcos Coutinho Loures
Marcos Loures
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