Eu canto meu espanto e meu afago
No campo das estrelas e de Marte
Depois deste terceiro ou quarto trago
A mão tremula em sonhos a minha arte.
De ser um aprendiz a cada dia
E nunca ser feliz por um segundo.
Mas tendo como amiga a poesia,
Enfrento todos males deste mundo...
Não sinto mais o frio nem calor,
A morte não me traz nem mesmo treva
A sorte de viver um grande amor,
O tempo, sem juízo, logo leva...
Mascote de mim mesmo, sem ser dono,
Na cama irei dormir pleno abandono!
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