Eu quero te alcançar minha querida,
Mas tenho que soltar-me enfim de mim
Largar essa corrente, em despedida,
Matar esse fantasma, até no fim.
O medo que me embala, destruir,
Despir-me disso tudo. Das pesadas
Cascas que sempre estavam a fluir
Nos meus caminhos todos, já largadas.
Trocar essas correntes pelas asas
Que deixem a coragem renascer,
Ousar nos céus, voando sobre casas
Nesse impreciso pulo, reviver...
Eu quero ter o vôo em esplendor
Voando pros teus braços, meu amor!
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