Receios que carrego nesta vida,
Dos olhos da quimera que tocaia.
Não vejo minha sorte distraída
Nem quero mais morrer em plena praia...
Agradeço assim meus versos mal fadados
Que buscam na ante sala pelo quarto.
De meus pressentimentos, velhos fados,
De tudo que escrevi, andando farto.
Enganos prometidos a mim mesmo,
São formas de iludir que não consinto.
A noite vem chegando, eu vou a esmo.
Tomando grandes goles deste absinto.
Em rudes caminhadas vou ligeiro,
Passeio meu olhar no mundo inteiro...
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