Degradação.
Não quero e nem pudesse ser além
Desta figura vã e demoníaca,
A sorte que se faça ora maníaca,
Manietando o pouco que inda tem,
Olhando para trás vejo o ninguém
Sobrevivência atroz luta cardíaca,
Da senda que se quis paradisíaca
Apenas nova face do desdém,
E a morte se aproxima sorrateira,
E nela a vaga sombra que se queira
Distante do que fosse realidade,
A cada nova ausência eu configuro
O passo sem sentido em céu escuro
Aonde o que restasse me degrade.
Loures
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