quinta-feira, 29 de março de 2012

A chuva te molhando, as formas sensuais

A chuva te molhando, as formas sensuais
Aos poucos me tomando este desejo imenso
De ter tua nudez, divinas catedrais
Amor insensatez, perdendo todo o senso.
Teu corpo – um manso cais, aonde ir aportando
Prazeres sem iguais. O tempo inteiro penso
No amor que a gente fez. O fogo me tomando
Querendo-te outra vez; em ti me recompenso.
Amor, pura delícia, matando a lucidez,
Um corpo, uma carícia... E tudo recomeça.
Reflete imensidade a beleza da tez
Total felicidade, amor que não tem pressa,
Num toque de malícia, além do que tu vês
Além da eternidade, amor já se confessa...

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