Cismando em solidão, procurando outras eras
Aonde a poesia amiga e tão querida
Cantava em harmonia as plenas primaveras.
Agora tão somente é noite dolorida...
As horas vão passando em lágrimas severas
A sorte já se foi, de mim tão esquecida
Mostrando em ironia, as garras; duras feras
Matando o que restou de luz em minha vida...
Pensando no que fui; o olhar perdido e vago
Apenas o vazio, estende-se em afago
E a fome de esperança esgota o meu jardim...
Num último suspiro, eu vejo um brilho antigo
Chegando devagar, e num olhar amigo
Percebo renascer a luz dentro de mim...
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