Cultuo a liberdade em meu olhar,
Os céus não me trarão as tempestades.
Também eu não as temo, bebo o mar
Engulo o sofrimento e as saudades...
Depois de tantas marcas, cicatrizes,
Feridas terebrantes são piadas...
Espero nossas noites mais felizes
Embora não consiga as alvoradas...
Desculpe se não trago um firme chão,
Quem dera se eu pudesse ter raízes...
Que faço, pois olhando p’ra amplidão
Percebo neste espaço mil matizes...
Meus olhos espelhando constelares,
Jamais serão teus mansos, calmos, mares...
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