Das lágrimas já fiz o meu farnel,
Tristezas que carrego no bornal
Impedem que eu consiga ver o céu,
Deixando o meu caminho desigual.
Às vezes eu percebo quão cruel
É o tempo que me resta, sol e sal
Queimando minha pele, amargo fel
Bebido em noite insana, vou ao léu.
Mas tendo uma amizade que socorra,
Talvez a minha vida tenha jeito,
Impede em alegria que se morra,
Alimentando o sonho mais airoso,
Tocando com carinho o nosso peito,
Tornando o meu destino caprichoso...
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