domingo, 25 de março de 2012

De ti eu sou somente um helianto

De ti eu sou somente um helianto
Envolto pelos brilhos que me emanas,
Tua dolência em forma de um encanto
Em rara formosura traz-me ganas
De acompanhar-te sempre, em cada canto.
No amor que nos tomou, do qual ufanas.
Distante da má sorte e do quebranto,
Na sede e na vontade que me emanas.
Sentir teu corpo quente, em harmonias,
As mãos que me percorrem, mais macias,
O fogo de uma estrela bela, acesa...
Opulências divinas, rumos vastos,
Desejos e prazeres nada castos,
Tu és a plenitude da beleza...

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