No pomar dos desejos, bela fruta
Amada que se faz doce e tão terna.
Colheita que se pega e se desfruta;
Tristeza, com certeza, muda hiberna.
Na boca o vivo mel, cana caiana,
Nos seios, belas formas da romã.
Do jambo, a pele, a tez que já se ufana
As formas delicadas da maçã.
Assim como um sanhaço mata a fome
Em meio a tais delícias, não se cansa,
A vida o tempo inteiro se consome
Neste banquete imenso, nossa dança.
Contigo, meu amor, fruta gostosa;
Colheita se mostrando maviosa...
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