sexta-feira, 30 de março de 2012

Nosso amor; tempestade e calmaria

Galo cantando, manhã,
O sol vem devagar, manso,
Meu amor sem amanhã,
Maremoto no remanso...


Nosso amor; tempestade e calmaria
Que tantas vezes sopra enquanto fere,
Vivendo sem saber uma harmonia,
Na sobra disto tudo, não confere.
Enlouquecendo, traga a fantasia,
E logo venenoso, me desfere
As setas que entorpecem de alegria
Que o sal, açúcar, mel, fel, nos tempere.
Não sei de um amanhã em nosso caso,
Nem sei ao menos quando e nem talvez,
O sol nascendo morre em vago ocaso,
Disfarço mas não vejo mais futuro
Naquilo que se mata a cada vez
Que invade o território claro-escuro.

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