Tentáculos diversos, noites, dias,
E o medo ronda o pouco que inda resta
Da sorte mais audaz e mesmo honesta
Que em ledos desenganos mostrarias,
No quanto sei dos ermos que trarias
E nisto a solidão mera ou funesta
A cada novo engodo ora se presta
E traça o quanto tens e não temias.
Esqueço cada passo de uma vida
Há tanto sem saber qualquer saída
E nisto insisto tanto, e mesmo minto,
Vivendo a cada passo esse erro enfático
E nisto não me vejo em senso prático,
Eterno prisioneiro em labirinto...
Loures
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