AMOR
Amor que na abundância ou na miséria
Não deixa de querer quem te quer bem,
Do abismo mais profundo à noite etérea,
Envolto nestes mantos sempre vem...
Não me permite mais tomar assento
No banco das tristezas e das dores,
Em meio a tais carinhos me contento
E flagro-me roubando jardins, flores...
Livre dos medos tolos, insensatos,
Caminho em cordilheiras mais audazes,
Bebendo a mansidão destes regatos
Percebo em nosso amor forças tenazes
Que tanto acariciam que alucino,
Completam meus desejos de menino...
MARCOS LOURES
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