O tempo que me resta
Do tempo que me resta ou quase nada
A vida se faria de tal forma
Vencendo o quanto a sorte ora deforma
Deixando para trás a rude estada,
Vagando sem saber da falsa estrada
E nisto este cenário me transforma
Enquanto a solidão nega a reforma
A sorte muitas vezes depredada.
Mas sei que no final possamos crer
Na senda mais suave, ou mesmo ter
Além da mera insânia e estupidez,
Na gélida presença do que um dia
Pousasse noutro tom e não traria
Sequer o que tu queres, mas não crês.
Marcos Loures
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