JOGOS DA EMOÇÃO
Quando as espadas ferem quem disputa
Os jogos da emoção, doce pecado.
A mansidão se torna força bruta
O meu olhar se entorna apaixonado.
Do gládio que me invade, hemorragia,
Dilacerante seta que entontece,
Vai maculadamente a fantasia
Não adianta mais sequer a prece.
Em todas as arenas, derrocadas,
O coração repasto de tais feras,
As sanidades estão já destroçadas
Nas garras das paixões, fatais panteras...
Entregue aos teus desígnos, fero amor,
Não me adianta ser gladiador!
MARCOS LOURES
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