MEU CANTO EM AGONIA
Meu canto de agonia que se esparsa
Espessas nebulosas vão tragando,
Formando em tanto sonho, a velha farsa
Que aos poucos eu percebo me levando
Ao fim deste meu sonho mais bendito
De ter uma esperança em ser feliz.
Meu grito corre embalde ao infinito
E morro sem ter tudo o que mais quis.
Quem maldizia a sorte que encontrara
Dos dias benfazejos sequer sombra,
A noite que se dera em cor tão rara,
Em toda negritude já me assombra.
Meu canto tão sereno em emoção
Já morre da fatal desilusão...
MARCOS LOURES
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