CANTEIRO DA PAIXÃO
Neste canteiro enorme da paixão
A rosa que se esmera em perfumar,
Depois de certo tempo abre o botão
Quem sabe poderá de novo amar?
Eu quero ser, quem sabe, o colibri
Que pousa nesta rosa e que a deslinda,
Não sabes, mas te quero sempre aqui,
Tu tens este poder; ó rosa linda!
Por vezes, ao beijar-te me espezinhas
Bem sei que pode ser tua defesa,
Mas quero tuas noites sempre minhas,
Amor sempre nos serve cama e mesa.
Permita que te toque um passarinho
Que cego, tantas vezes perde o ninho...
MARCOS LOURES
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