quinta-feira, 19 de abril de 2012

Velho Fantoche

Velho Fantoche

Arcaicas ilusões, velho fantoche
Que segue simplesmente sem descanso
Enquanto com certeza não avanço,
A vida se desdenha em tal deboche,

E quanto mais o sonho derrocasse
Deixando no passado a velha frota,
O quanto se aproxima e me derrota
Retorna ao que se fez em claro impasse,

Não quero mais o quanto me pedira
Tampouco o que se bebe em todo engano
O mundo se mostrando desumano
A luta se prevê, perfeita mira.

E o que deixaste serve tão somente
Do fardo que matando me alimente...

Marcos Loures

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