CANSADO DE TOMAR PORRADA, mas não sei kuduro nem lambada...
Porrada, eu já tomei de todo lado,
Apenas por tentar fazer uns versos
Perdoem meus caminhos tão perversos,
Não precisem mandar outro recado,
Ainda mais soneto, o desgraçado,
Os passos cambaleiam e, dispersos,
Encontram no vazio; os universos,
Imersos no cenário desolado.
Respaldos? Nem sequer se a vaca tussa,
A coisa anda de fato bem mais ruça
E quando imaginei fazer poesia,
Em quanta encrenca enfim me meteria,
Melhor dançar kuduro e até lambada,
A luta no final, não dá em nada...
Marcos Loures
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