O RISO QUE TRAMASTE SEXTINA 39
O riso que tramaste penetrante,
Cortando minha carne uma navalha,
Irônica sorrindo calmamente,
Prenúncios de vinganças, tal batalha,
Jogando com sarcasmos dentro da alma,
Teu vômito em meus lábios já se espalha;
Palavra que maldizes cedo espalha
A podre sensação mais penetrante
Entranha com vileza uma pobre alma
Trazendo em agudeza esta navalha.
Sobrevivência insana assim batalha
Contra quem me mata calmamente.
Às vezes se mostrando calmamente
O fogo que em momentos vem e espalha
Incendiando cedo esta batalha
Algoz em garra fria e penetrante.
No riso o frio fio da navalha
Adentra mais profundo, invadindo alma.
Procuro nos recônditos desta alma,
Mesmo em tempesta, sigo calmamente,
Encontro enquanto afias a navalha
Teu riso mais cruel que logo espalha
A dor que me sinto agora penetrante
Sabendo que perdi esta batalha.
Perdido feito um cão que na batalha
Esquece no caminho corpo e alma,
A dor de um corte imenso e penetrante
Demonstra com sarcasmo, calmamente
O quanto o vento intenso a dor espalha
Aprofundando em mim, tua navalha.
Na lâmina cruel desta navalha
Sinônimo perfeito da batalha
Que em noite sem limites logo espalha
O medo que me invade, adentra a alma,
Mentindo, vou seguindo calmamente
Pisando em cada espinho, penetrante
No corte penetrante da navalha
Sangrando calmamente na batalha
O podre de minha alma já se espalha.
MARCOS LOURES
Um comentário:
anjo amigo ,Parabéns pelo belíssimo trabalho.Magníficos!!! Deus te abençoe . bjsss
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