QUEM VIVE DO PASSADO
Quem vive do passado, remoendo
As dores que ganhou no dia a dia.
Não é somente a si que ele angustia
A todos que conhece, entristecendo.
A vida não merece ser remendo
Dos erros cometidos. Tal sangria
Expõe todo futuro em anemia.
Um dia, meu amigo, isso eu aprendo.
Às vezes necessito a temperança
De quem sabe viver, tranquilamente.
Palavra que disseste, se me alcança
Talvez adentre assim na minha mente.
Restando-me aprender, ninguém desmente,
Depois da tempestade? Uma bonança!
MARCOS LOURES
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