CANSADA VIAJANTE
Quando te vi; cansada viajante,
Eu nunca poderia adivinhar,
Que, na vida, tu foste tão constante.
Embora nunca pude te encontrar...
Eu bem sei de teus passos; uma errante
Companheira noturna do luar.
Sempre perto, sentida tão distante,
Navegante de todo céu e mar.
Amiga, bem tentei te conhecer,
Pois nunca me mostraste tua face,
Não pude nem querer saber por quê.
Pois só me permitiste teu disfarce.
Procuro e nada encontro, pois, cadê?
Muitas vezes, difícil te saber...
MARCOS LOURES
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