quarta-feira, 22 de agosto de 2012

VERDUGO

VERDUGO

Mirraste tantas mãos que acaricias,
Verdugo que delira em crueldade.
Devoras sem temer, as fantasias...
Prazeres histriônicos, maldade...

Chacinas, aos teus olhos são orgias,
Despertas violências... Ansiedade
Demonstras quando vês torturas frias...
A morte que revelas cedo ou tarde!

Nas páginas sangrentas do jornal,
Ao delírio te levam tais notícias
Carnificinas trazes no bornal...

És pântano sedento de sevícias...
Abutre que deseja tanta morte
Aprofundando sempre imenso corte...

MARCOS LOURES

Nenhum comentário: