MEU CORAÇÃO EM CATEDRAIS
Meu coração imerso em catedrais
Dos sonhos em longínquas, ledas datas.
Demonstra no vigor de serenatas
O quanto te queria bem demais.
Acordes dissonantes, sempre mais,
Adentram nas ogivas, colunatas
Deitando uma ilusão em velhas pratas,
Banquete que bem sei; terei jamais.
Mas vejo nestes sonhos, mãos suspensas
Que tocam o meu rosto com carinho.
Depois que tu partiste em desavenças,
O templo adormeceu, triste e sozinho.
Quem sabe voltarás em recompensas,
E a luz rebrilhará no nosso ninho...
MARCOS LOURES
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