UM RESTINHO DE CARINHO
Balançando o coqueiro, eu peço a Deus
Que me dê um restinho de alegria.
Os dias que passei só foram teus,
Brincando no regaço de Maria.
Quem sabe claridade vê os breus
E conhece também manhas do dia.
Meus versos vão dizendo da paixão
Que é sempre tão traquinas e moleca.
Devora num segundo o coração,
Depois já sai sorrindo, esta sapeca.
Só restando o luar e o violão
Fazendo a gente logo de peteca.
Mas guardo disto tudo uma esperança
Vivaz como brinquedos de criança...
MARCOS LOURES
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